A visão binocular de seres humanos resulta
da superposição quase completa dos campos visuais de cada olho, o
que suscita discriminação perceptual de localizações espaciais de
objetos relativamente ao observador (localização egocêntrica) bem
mais fina (estereopsia), mas isso ocorre em, apenas, uma faixa muito
estreita (o horóptero). Aquém e além dela, acham-se presentes
diplopia e confusão, sendo necessária supressão fisiológica
(cortical) para evitá-las. Analisa-se a geometria do horóptero e suas
implicações fisiológicas (o desvio de Hillebrand, a partição de
Kundt, a área de Panum), assim como aspectos clínicos da visão
binocular normal (percepção simultânea, fusão, visão estereoscópica) e
de adaptações a seus estados afetados (supressão patológica,
ambliopia, correspondência visual anômala). (BICAS, 2004)
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