25 julho 2014

Papel da Terapia Medicamentosa na Síndrome de Cushing



A terapêutica cirúrgica continua, até o momento, a ser considerada a principal, para a síndrome de Cushing endógena, qualquer que seja a causa. Entretanto em certas circunstâncias, como preparo pré-cirúrgico, ausência de cura após a cirurgia ou impossibilidade cirúrgica, a terapêutica medicamentosa tem papel importante. As drogas que inibem a esteroidogênese, como mitotane, metirapona, cetoconazol e aminoglutetimida são as drogas de escolha qualquer que seja a causa da síndrome de Cushing. Cetoconazol constitui-se em nosso meio na droga de escolha entre os inibidores da síntese de cortisol. É uma medicação que pode ser usada a longo prazo e freqüentemente não ocasiona efeitos colaterais importantes. Os chamados neuromoduladores, como ciproheptadina, bromocriptina e ácido valpróico em nossa experiência tem pouco efeito na doença de Cushing. Somatostatina de ação prolongada como Sandostatin e Sandostatin-LAR podem ter papel importante na terapêutica da síndrome de secreção ectópica de ACTH/CRH. Quimioterapia e radioterapia têm indicações especificas nas diversas causas da síndrome de Cushing.

Descritores: Hipercortisolismo; Síndrome de Cushing; Doença de Cushing; Síndrome do ACTH ectópico; Inibidores da esteroidogênese; Neuromoduladores de ACTH.

Aspectos Moleculares da Tumorigênese Hipofisária


Os tumores hipofisários, adenomas em sua quase totalidade, são de ocorrência freqüente, representando 10% a 15% de todas as neoplasias intracranianas. Estas lesões são classificadas em microadenomas (<10 mm) ou macroadenomas (>10 mm) e como secretoras ou quiescentes (não-funcionantes). Estes tumores são capazes de secretar, de maneira autônoma, os hormônios adenohipofisários, como o hormônio de crescimento (GH), a prolactina (PRL), o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), o hormônio tireotrófico
(TSH), o hormônio folículo estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH). A ocorrência de metástase, caracterizando um carcinoma hipofisário, é bastante rara, mas são relativamente comuns tumores de comportamento agressivo que exibem sinais de invasão local. Embora a sua patogênese ainda não seja plenamente caracterizada, muitos mecanismos moleculares envolvidos na tumorigênese hipofisária já foram desvendados. Nesta revisão, serão descritos avanços consideráveis realizados na última década relativos à compreensão dos fatores envolvidos na progressão tumoral, incluindo a participação de oncogenes, supressores tumorais e fatores de crescimento.  

Descritores: Adenomas hipofisários; Tumorigênese; Oncogenes; Supressores
tumorais.


Severe Hypertension and Hypokalemia as First Clinical Manifestations in Ectopic Cushing’s Syndrome



Hipertensão Grave e Hipocalemia Como Primeiras Manifestações Clínicas em Casos de Síndrome de Cushing Ectópica. A produção de ACTH ectópico ocorre em aproximadamente 10% dos casos de síndrome de Cushing, e em aproximadamente 25% dos casos de síndrome de Cushing dependentes de ACTH. Diversos tipos de tumores são capazes de produzir ACTH ectopicamente, incluindo carcinoma pulmonar de células pequenas. Relatórios indicam que a secreção de ACTH ectópico por neoplasma maligno causa efeitos metabólicos prematuros e mais agressivos. Apresentamos um paciente, 59 anos, com hipertensão grave, alcalose metabólica e hipocalemia, tendo estas como as primeiras manifestações clínicas de um carcinoma pulmonar de células pequenas com secreção de ACTH, embora as características fenótipas típicas da síndrome de Cushing não estavam presentes. A síndrome de Cushing ectópica deveria ser excluída sempre em pacientes com hipertensão grave e hipocalemia.

Descritores: Síndrome de Cushing; Produção de ACTH ectópica; Câncer pulmonar
de células pequenas; Hipocalemia

XXVI Congresso Brasileiro de Neurologia, Curitiba-PR, 9 a 12 de Novembro de 2014

A Neurologia é uma ciência em alta, com assuntos palpitantes que vem de encontro com a ´moda científica` desse mundo que preza pela longevidade com preservação da qualidade de vida, que busca o conhecimento do mistério que envolve a cognição e a emoção, que lida tão de perto com assuntos que envolvem vida e morte e que contribui tão importantemente ao avanço do conhecimento genético com doenças familiares de hereditariedade tão diversa...

Um Congresso Brasileiro de Neurologia é um evento único em uma cidade. Curitiba tem a oportunidade de receber o XXVI Congresso Brasileiro de Neurologia e o dever de o tornar realmente marcante. Uma grande comissãocientífica representada pelos Departamentos Científicos da ABN associado a um subcomitê local de ´experts´ vem trocando ideias para finalizar um programa de cunho acadêmico, prático e altamente científico. Nossos convidados internacionais foram já contatados há tempo, para que não deixássemos de ter a contribuição de quem pode fazer a diferença. Nossa intenção é contemplar o neurologista de consultório, o neurohospitalista, o neurologista pesquisador e o aprendiz.

O programa social também é nossa preocupação. Queremos que conheçam a Curitiba cidade modelo, e que nosso acolhimento modifique a impressão do curitibano ´frio`. Planeje, venha com mais tempo e curta essa cidade cheia de parques e de alto apelo gastronômico. Curitiba, com seus 1,8 milhões de habitantes, aguarda você e sua família.

Viviane Flumignan Zétola
Coordenadora da Comissão Científica
  

Avanços na etiologia, no diagnóstico e no tratamento da puberdade precoce central


O início da puberdade caracteriza-se pelo aumento de amplitude e frequência dos pulsos do hormônio secretor de gonadotrofinas (GnRH) após um período de relativa supressão hormonal durante a infância. A reemergência da secreção pulsátil do GnRH resulta em aumento na secreção de gonadotrofinas, hormônio luteinizante (LH) e folículo estimulante (FSH), pela hipófise anterior e consequente ativação gonadal. A ativação prematura do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal resulta em puberdade precoce dependente de gonadotrofinas, também conhecida como puberdade precoce central (PPC), e se caracteriza pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários antes dos 8 anos nas meninas e 9 anos nos meninos. O início do desenvolvimento puberal provém da interação complexa de fatores genéticos, nutricionais, ambientais e socioeconômicos. O diagnóstico clínico da PPC baseia-se em reconhecimento de desenvolvimento puberal progressivo, concentrações púberes de LH em condição basal e/ou após estímulo com GnRH e avanço de idade óssea. A ressonância magnética de encéfalo é útil no estabelecimento de diagnóstico diferencial entre as formas orgânica ou idiopática. Os análogos de GnRH de ação prolongada representam o tratamento de escolha da PPC. O componente genético da PPC foi recentemente fortalecido pela evidência de mutações no gene MKRN3, localizado no braço longo do cromossomo 15, em crianças com PPC familial. Nessa revisão, dados clínicos e terapêuticos da PPC serão amplamente discutidos, visando à atualização e à conduta criteriosa dessa condição clínica de grande relevância na endocrinologia pediátrica.

Descritores: Puberdade precoce central; hamartomas; mutação genética; gonadotrofinas; análogos de GnRH



XXXVII Congresso Brasileiro de Pneumologia e Tisiologia, Gramado-RS, 7 a 11 de Outubro de 2014

Prezados colegas,

Como é do conhecimento de todos, o 37º Congresso Brasileiro de Pneumologia e o 13º Congresso Brasileiro de Endoscopia Respiratória acontecerão na cidade de Gramado-RS, entre 07 e 11 de outubro de 2014. Lembramos que são os maiores eventos nacionais de nossa especialidade e, possivelmente, os que congregam o maior número de participantes em toda a América Latina.
Há vários meses, estamos trabalhando na montagem da grade científica de acordo com as sugestões que nos estão sendo enviadas pelos diversos Departamentos e Comissões da SBPT e por colegas individualmente. Inúmeros palestrantes de renome internacional já foram contatados e vários já se comprometeram em estar conosco no próximo ano.
Paralelamente, as questões operacionais e de preparação da infraestrutura estão sendo encaminhadas com o intuito de oferecer aos congressistas as melhores condições de conforto, qualidade de som e imagem e alimentação no Serra Park, o centro de convenções que sediará os eventos.
A cidade de Gramado – RS, por ser um destino turístico reconhecido nacional e internacionalmente, está preparada para receber nossos congressistas e suas famílias. As inúmeras atrações que a Serra Gaúcha, como um todo, oferece aos visitantes têm feito com que eventos similares ao que estamos planejando tenham cerca de 30% a mais de participantes, pois há atividades dirigidas a todas as idades.
Desse modo, estamos lhe convidando a ir a Gramado participar do SBPT 2014 levando sua família. Será uma ocasião muito especial para reciclagem de conhecimentos, mas também de lazer, relax, pois afinal ninguém é de ferro.
Em breve, voltaremos a entrar em contato para ir atualizando os colegas no andamento do SBPT2014.
José Miguel Chatkin
Presidente do SBPT2014
Jairo S Araújo
Presidente da SBPT


Site do Evento: http://sbpt.org.br/sbpt2014/

Leptina: Aspectos Sobre o Balanço Energético, Exercício Físico e Amenorréia do Esforço



O presente manuscrito teve por objetivo realizar uma revisão bibliográfica acerca do papel da leptina no balanço energético, no exercício físico e na incidência da amenorréia do esforço. A leptina é um hormônio secretado pelo tecido adiposo, reconhecido principalmente por sua ação adipostática sobre o sistema nervoso central. Esse hormônio sinaliza o hipotálamo a respeito das reservas energéticas, modulando o funcionamento dos eixos hormonais que envolvam o hipotálamo e a hipófise. A leptina tem ainda ações periféricas importantes, incluindo seu papel sobre o tecido ovariano. Os mecanismos de sinalização intracelular desse hormônio foram identificados no hipotálamo, porém em tecidos periféricos há necessidade de maiores investigações. Existe certo consenso de que quando o exercício e a ingestão alimentar são capazes de promover um balanço energético negativo, as concentrações plasmáticas de leptina diminuem, alterando conseqüentemente: a liberação hipotalâmica de GnRH (fator hipotalâmico de liberação de gonadotrofinas); a liberação hipofisária de LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo-estimulante). Como resultado, há menor liberação de estrógenos ovarianos. Esse processo pode iniciar a chamada amenorréia hipotalâmica funcional, com repercussões na saúde da mulher. Nessa perspectiva, a avaliação do gasto energético e a elaboração de um plano alimentar adequado em atletas são fundamentais. 

Descritores: Balanço energético; Leptina; Dieta; Exercício; Amenorréia do esforço



30 junho 2014

Fisiologia da visão binocular

A visão binocular de seres humanos resulta da superposição quase completa dos campos visuais de cada olho, o que suscita discriminação perceptual de localizações espaciais de objetos relativamente ao observador (localização egocêntrica) bem mais fina (estereopsia), mas isso ocorre em, apenas, uma faixa muito estreita (o horóptero). Aquém e além dela, acham-se presentes diplopia e confusão, sendo necessária supressão fisiológica (cortical) para evitá-las. Analisa-se a geometria do horóptero e suas implicações fisiológicas (o desvio de Hillebrand, a partição de Kundt, a área de Panum), assim como aspectos clínicos da visão binocular normal (percepção simultânea, fusão, visão estereoscópica) e de adaptações a seus estados afetados (supressão patológica, ambliopia, correspondência visual anômala). (BICAS, 2004)



Fisiologia da Acomodação e Presbiopia
A presbiopia é um dos mais precoces sinais do envelhecimento natural e a fisiopatologia básica envolvida no seu desenvolvimento tem sido um tema de controvérsia durante séculos. Este artigo discute vários aspectos da presbiopia através de uma revisão literária das alterações que ocorrem no olho durante este processo, e que já foram descritas previamente por diversos autores. (WERNER et al 2000)

26 junho 2014

Manifestações respiratórias do transtorno de pânico:
causas, consequências e implicações terapêuticas

Resumo:
Múltiplas anormalidades respiratórias podem ser encontradas em pacientes com transtornos de ansiedade, particularmente no transtorno de pânico (TP). Indivíduos com TP experimentam ataques de pânico inesperados, caracterizados por ansiedade, medo e diversos sintomas autonômicos e respiratórios. A estimulação respiratória é um fenômeno comum durante os ataques de pânico. A anormalidade respiratória mais citada em pacientes com TP é a sensibilidade aumentada para o CO2, que originou a hipótese de uma disfunção fundamental nos mecanismos fisiológicos de controle da respiração no TP. Há evidências de que pacientes com TP com sintomas respiratórios predominantes são mais sensíveis a testes respiratórios do que aqueles sem a manifestação de tais sintomas, representando um subtipo distinto. Pacientes com TP tendem a hiperventilar e a reagir com pânico como resposta a estimulantes respiratórios como o CO2, gerando uma ativação de um circuito de medo hipersensível. Apesar de fisiologia respiratória desses pacientes permanecer normal, algumas evidências recentes apontam a presença de disfunções subclínicas na respiração e em outras funções relacionadas à homeostase corporal. O circuito do medo, composto pelo hipocampo, córtex pré-frontal medial, amígdala e projeções do tronco cerebral, pode estar hipersensível em pacientes com TP. Essa teoria pode explicar por que os medicamentos e a terapia cognitivo-comportamental são claramente eficazes. Nosso objetivo foi revisar a relação entre respiração e TP, especialmente o subtipo respiratório de TP e a síndrome da hiperventilação, focalizando os testes respiratórios, bem como as hipóteses mecanísticas e as implicações farmacológicas dessa relação.

Descritores: Transtorno de pânico; Ansiedade; Respiração; Hiperventilação; Dióxido de carbono

Link:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132009000700012&lang=pt

Mecanismos Moleculares Envolvidos no Processo de Contração Muscular

15 junho 2014

 

 Fonte: Biology/Medicine Animations HD

Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona

14 junho 2014


Fonte: Mechanisms in Medicine

Tratamento de Transtorno Bipolar

23 março 2014

O Transtorno Bipolar é uma das comorbidades da saúde Mental mais prevalentes em todo o mundo, ele é um transtorno de humor com presença de sintomas negativos (depressão) associados com episódios de mania ou hipomania (sintomas positivos). No entanto, vemos que na prática clínica, o tratamento para essa doença ainda passa por certas dúvidas frequentemente, para tanto, disponibilizamos o artigo a seguir que irá nos ajudar no manejo dessa doença e melhor conhecimento sobre as drogas e suas interações.

Physiology of the Autonomic Nervous System / Fisiologia do Sistema Nervoso Autonomo

O sistema nervoso autônomo (SNA), de maneira geral, se refere aos sistemas nervosos simpático e parassimpático. Outra subdivisão, também considerada como integrante do sistema nervoso autônomo, é o sistema nervoso entérico. O sistema nervoso autônomo pode ser visto como uma parte integrante do sistema motor. Porém, no lugar de músculos esqueléticos, os efetores do sistema nervoso autônomo são a musculatura lisa, o músculo cardíaco e as glândulas. Uma das principais funções do sistema nervoso autônomo é a manutenção do ambiente interno, ou seja, a manutenção da homeostase. Quando estímulos internos sinalizam a necessidade de uma determinada regulação, o SNC ativa o sistema autônomo, que realiza as ações compensatórias. Como exemplo, quando há um súbito aumento da pressão arterial, o conjunto de barorreceptores aciona o sistema nervoso autônomo, para que este possa restabelecer a pressão aos níveis de antes da perturbação. O sistema nervoso autônomo não responde apenas a estímulos internos; ele está apto também a participar de respostas apropriadas e coordenadas a estímulos externos. Como exemplo, o sistema nervoso autônomo atua na regulação do tamanho de pupila, em resposta a diferentes níveis de exposição à luz. Outro exemplo extremo de interação do sistema nervoso autônomo e o meio externo, está caracterizado na resposta de “luta ou fuga (fight or fly)”, quando uma ameaça ativa intensamente o sistema nervoso simpático.

Portanto, conhecer o SNA é de grande importância, imagina só saber como ele funciona, entenda agora a fisiologia do SNA, confira!

I Semana do Cérebro do Alto Sertão Paraíbano

26 fevereiro 2014

A semana do cérebro (Brain Awareness Week - BAW) é a campanha global para aumentar a sensibilização do público para o progresso e os benefícios da pesquisa sobre o cérebro. Em todo mês de março, BAW une os esforços de organizações parceiras em todo o mundo em uma celebração do cérebro para as pessoas de todas as idades. As atividades são limitadas apenas pela imaginação dos organizadores e incluem dias abertos em laboratórios de neurociências, exposições sobre o cérebro; palestras sobre temas relacionados ao cérebro; campanhas de mídia social; exibe em bibliotecas e centros comunitários; oficinas em sala de aula e muito mais.

Portanto, a cidade de Cajazeiras localizada no sertão da Paraíba, apresenta-se como um importante polo educacional e uma referência nos serviços de saúde para as cidades próximas. Mesmo sendo um município importante e que engloba vários cursos das ciências biológicas e da saúde, ainda existe uma necessidade considerável de projetos que transmitam as inovações científicas à comunidade acadêmica e aos profissionais da região, em especial na área de neurociência. Assunto esse que está inserido em todas as atividades do nosso cotidiano, pois aborda o funcionamento cognitivo-comportamental do ser humano. Pensando nisso a Liga de Psiquiatria e Saúde Mental de Cajazeiras-PB (LAPsi-PB) está promovendo I Semana do Cérebro do Alto Sertão Paraibano na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Campus de Cajazeiras nos dias 13 e 14 de março de 2014 para estimular o interesse no assunto por jovens e adultos, escolares e universitários.

Assim, a objetiva-se divulgar o trabalho das neurociências, dedicando uma semana para propagandear o tema, seus avanços, suas conquistas e projetos. Levar o assunto para o conhecimento de crianças, jovens e adultos, fomentando a sua discussão e levantando debates para a comunidade estudantil, como uma forma de atrair a atenção e incentivar a criatividade, para superar obstáculos inerentes ao sistema educacional.

CRONOGRAMA
DATA
Momentos
13/03/2014
Manhã
Abertura / Palestra
Tarde
Mesa Redonda
Noite
Cineuro
14/03/2014
Manhã
Cineuro e discussão sobre os aspectos da neurociência abordados
Minicurso em Neuroanatomia Prática (CH- 3h)
Tarde
Encerramento
Noite
Cineuro

Cineuro - Cinema com discussão de filmes em neurociência.