Artigos - Neurociência

21 junho 2011

                   


     A neurociência compreende um amplo campo de investigação científica de caráter multidisciplinar abrangendo os fenômenos biológicos, fisiológicos, e anátomo-funcionais que envolvem o funcionamento integrado do sistema nervoso e ainda sua interação com o ambiente. Inicie sua atualização científica em neurociências com os artigos abaixo.

Ten Challenges for Decision Neuroscience

The Challenge of Translation in Social Neuroscience a Review Of

Feliz Dia dos namorados e falando em amor...

13 junho 2011

                




Romantic Love

Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia

09 junho 2011

  

     A pré-eclâmpsia é observada em cerca de 5% das mulheres grávidas, ocorrendo entre a vigésima semana de gravidez e o final da primeira semana depois do parto, inclusive, é mais comum nas primeiras gestações com histórico de hipertensão ou que sofrem de algum outro distúrbio cardiovascular, por isso, ela é caracterizada por tensão arterial elevada (hipertensão) juntamente com proteinúria (eliminação de proteínas na urina) e edema. Entretanto, a eclâmpsia surge em 1 a cada 200 mulheres que têm pré-eclâmpsia, sendo uma forma de pré-eclâmpsia mais grave caracterizada por convulsões ou coma. Assim, uma importante complicação pré-eclâmpsia e da eclâmpsia grave é a síndrome HELLP (consiste em hemólise, aumento das enzimas hepáticas, plaquetopenia), acometendo mais pacientes cujo diagnóstico de pré-eclâmpsia foi tardio ou ainda, não recebeu o tratamento adequado. 

     Abaixo, disponibilizamos dois artigos de grande relevância sobre esses distúrbios para estudo e aprofundamento do tema. Bons estudos!


Pre Eclampsia and Risk of Cardiovascular Disease and Cancer

Pre Eclampsia Eclampsia And Hypertension

Caso Clínico - Fertilização

05 junho 2011



O casal Montes-Nogueira marcou uma visita ao ginecologista-obstetra no intuito de esclarecer algumas dúvidas sobre fertilização. Durante a consulta, AMN de 35 anos reclamou que ela era incapaz de engravidar, pois já é casada há 10 anos e desde os 28 não faz uso de nenhum tipo de anticoncepcional. Ao se proceder a história clínica da paciente, observa-se que esta apresenta um ciclo regular de 28 dias. Não há relatos de tabagismo, uso de drogas ilícitas ou álcool. As dimensões dos ovários e do útero estão dentro dos limtes considerados normais e a paciente se encontra em bom estado geral de saúde. Alguns exames foram solicitados e apresentados na segunda consulta, mostrando: Estradiol colhido na fase focliuclar 40 pg/mL (normal: 200 a 500 pg/mL) e Progesterona colhida na fase lútea 3 ng / mL (normal: 4 a 20 ng / mL). A contagem de espermatozóides do senhor Montes-Nogueira foi de 30 milhões / mL (normal, >20 x 106/mL).

Diante do exposto, pergunta-se:

1. Qual ou quais as implicações acima relatadas que estão interferindo na fertilização bem sucedida do casal? E Por quê?
2. Como explicar fisiologicamente os resultados dos exames?

Enviado pelo Professor Marcos Eleutério

XXVI Reunião Anual da FeSBE e Summer School

04 junho 2011

XXVI Reunião Anual da FeSBE



A XXVI Reunião Anual da FeSBE (Federação de Sociedade de Biologia Experimental) - FeSBE 2011. Ocorrerá no Centro de Convenções Sulamerica, na cidade do Rio de Janeiro, entre os dias 24 e 27 de Agosto de 2011.

Summer School – Simpósio de Neuroendocrinologia

A “Third INF Summer School in Neuroendocrinology – Brazil” será realizada na Universidade de São Paulo – Ribeirão Preto, de 13-19 de Agosto, 2011 e o

“First Brazilian International Symposium on Integrative Neuroendocrinology” ocorrerá no Santa Clara Eco Resort – Dourado, Brazil de 20-23 de Agosto, 2011.

A Summer School, uma atividade da International Neuroendocrine Federation (INF) será oferecida para 30 alunos de doutorado e pós-doutorado Junior, sendo 10 deles brasileiros e 20 de países em desenvolvimento. Importante é salientar que todas as despesas dos dois eventos (hotel, refeições, transporte local e para o simpósio, excluindo o da viagem para Ribeirão Preto) serão pagas a todos os alunos selecionados.
O Simpósio será aberto a todos os interessados na área de neuroendocrinologia e abordará temas como ritmos endógenos, obesidade, estresse, reprodução, balanço hídrico e controle da pressão arterial .
Ambos os eventos contarão com pesquisadores internacionais de grande projeção na área de neuroendocrinologia (ver programas no site).
As vagas para o simpósio são limitadas a 150.
O prazo limite para as inscrições é 30 de abril de 2011. Para tal, os interessados deverão acessar os sites.

 
Informações obtidas na página da FeBES, clique aqui para saber mais



Distúrbios do crescimento

03 junho 2011


     O hormônio do crescimento (GH) ou hormônio somatotrópico ou ainda, somatrotopina é uma pequena molécula de proteína que promove o crescimento de quase todos os tecidos do corpo, sendo produzido pelos somatotrofos na hipófise anterior. Além do crescimento linear, o GH atua estimulando os mecanismos de captação de aminoácidos e síntese protéica nas células, ao mesmo tempo que inibe a degradação de proteínas, inclusive, aumentando a metabolização de ácidos graxos e seu uso como energia. Descobriu-se que o hormônio do crescimento promove no fígado e, em menor grau, em outros tecidos, a produção de proteínas chamadas somatomedinas, as quais potencializam os mecanismos do crescimento linear. As somatomedinas também são chamadas de fatores de crescimento semelhante à insulinas (IGFs), justamente por ter efeitos semelhantes à insulina no crescimento.
     Em crianças, a deficiência de produção de GH causa uma redução na taxa de desenvolvimento, resultando em nanismo; já o excesso hormonal acarreta um quadro de gigantismo, no qual todo os tecidos do corpo crescem rapidamente, inclusive os ossos.
     Em adultos, a secreção de GH em níveis excessivos gera uma condição de acromegalia, caracterizada por aumento acentuado nos ossos da mão, dos pés, além de crânio, nariz e protusão da mandíbula.
     Em relação às síndromes mais interessantes que se relacionam à deficiência de GH, pode-se citar a Síndrome de Prader-Willi. Logo abaixo, disponibilizamos um artigo científico, para análise e aprofundamento do tema. Bons estudos!



Robert Pershing Wadlow, (Alton (Illinois), 22 de fevereiro de 1918 — 15 de julho de 1940) é considerado a pessoa mais alta já medida no planeta [1], ratificado pelo livro de recordes Guinness World Records. Na última vez que se corpo havia sido medido, em 15 de julho, Robert media 2,74 m (9 ft 0) de altura e pesava 200 quilos. Clique aqui para saber mais.



Síndrome de Prader-Wili

O Papel dos Glicocorticóides na Expressão dos Sintomas de Humor

A principal função do córtex supra-renal
consiste em produzir hormônios
glicocorticóides e mineralocorticóides, dos
quais o cortisol e a aldosterona são,
respectivamente, os de maior importância no
ser humano. São responsáveis por regular os
carboidratos e as funções hemodinâmicas,
sendo essenciais à vida, sobretudo em
situações de estresse1. O córtex supra-renal
ocupa cerca de 90% da glândula e circunda a
medula de localização central, responsável
pela produção de catecolaminas. É dividido em
três zonas: glomerular, que produz
aldosterona; reticular; e fasciculada – as duas
últimas ocupam cerca de 75% da glândula e
são responsáveis pela produção do cortisol e
androgênios1.
O eixo hipotálamo-hipófise-supra-renal
(HHSR) corresponde a um sistema regulador
que integra funções endócrinas e
neurológicas. As células neurossecretoras do
núcleo paraventricular (NPV) do hipotálamo
secretam o fator de liberação da corticotropina
(CRF) e a arginina vasopressina (AVP) na
microcirculação porta da hipófise. Na adenohipófise,
ou hipófise anterior, elas estimulam
a liberação do hormônio adrenocorticotrópico
(ACTH). Este último promove, no córtex suprarenal,
a liberação do cortisol. O cortisol é o
produto final do HHSR e tem funções centrais
e periféricas mediadas via dois tipos de
receptores específicos, pelo menos: o tipo 1,
ou receptor mineralocorticóide (MR),
primeiramente descrito por McEwen et al.2, de alta afinidade; e o tipo 2, ou receptor
glicocorticóide (GR), de baixa afinidade. Os
receptores tipo 1 possuem alta afinidade pela
corticosterona no rato e são encontrados em
grandes concentrações em neurônios límbicos
extra-hipotalâmicos do complexo septohipocampal,
enquanto que, na hipófise, são
encontrados em menor concentração.
Também têm alta afinidade pela aldosterona e, por isso, foram denominados receptores
mineralocorticóides por Beaumont & Fanestil3.
Os receptores tipo 2 possuem alta afinidade
por glicocorticóides sintéticos, como a
dexametasona e RU28362, e baixa afinidade
por glicocorticóides endógenos.



Leia o artigo completo aqui

Caso Clínico - Sistema Renal

Paciente de 50 anos, sexo feminino foi internada com história clínica de recorrências infecciosas, que teve início há aproximadamente 5 anos, época em que começou o tratamento ambulatorial por causa de falta de ar, tosse produtiva e chiado no peito, usando regularmente broncodilatadores; além disso, nos últimos 3 anos vinha notando também edema de membros inferiores acompanhando o quadro anterior, sendo associado ao seu tratamento antihipertensivos, com relativo controle de seus sintomas. Desde então teve 2 internações por infecção pulmonar, recebendo medicação de controle bacteriano com relativa estabilização do quadro. Atualmente foi admitida na urgência hospitalar por grave insuficiência respiratória, FR 44 irpm respirando superficialmente, PA 90 x 60 mm Hg e FC 120 bpm, sendo colhida de imediato uma gasometria arterial para verificação do equilíbrio ácido-base a qual mostrou (gaso 1): pH 7,25 pCO2 60,7 pO2 38 HCO3 26 BE +1 e Sat O2 (saturação de oxigênio) 85%. A paciente evoluiu com deterioração do estado geral, sofrendo parada cardiorespiratória prontamente revertida após entubação e ventilação mecânica. Nesse momento, encontrava-se taquicárdica e arrítmica, com FC 140 bpm. Na ocasião da entubação aspirou grande quantidade de secreção e uma nova gasometria foi realizada (gaso 2): pH 7,14 pCO2 92 pO2 37,4 HCO3 30 BE + 3 e Sat O2 83%. No 5º dia de internação, a paciente apresentou vários episódios de diarréia com sangue, com gasometria (gaso 3): pH 7,05 pCO2 92 pO2 70 HCO3 10 BE -19 e Sat O2 75%. Foi reposta a volemia, permanecendo a paciente estável, sendo extubada no 10º dia de internação apresentando gasometria (gaso 4): pH 7,4 pCO2 45 pO2 89 HCO3 26 BE +2,2 e Sat O2 95%. No 15º dia encontrava-se estável clinicamente, recebendo alta para controle ambulatorial. Sabendo-se que os parâmetros gasométricos normais possuem as seguintes variações: pH 7,35 – 7,45 pCO2 35 – 45 pO2 80 – 100 HCO3 22 – 26 e BE (base em excesso) -2,5 a +2,5. Analise os fatos ocorridos com a paciente em relação a seu equilíbrio ácido-base mostrados desde a gasometria 1 até a 4.


Enviado pelo Professor Marcos Eleutério