SRAA e a Síndrome Cardiometabólica

13 julho 2013

    O aumento da prevalência de Hipertensão Arterial Sistêmica e Obesidade tem incentivado os estudos que relacionem hipertensão e aumento do Índice de Massa Corporal (IMC). A maioria desses estudos ligam a obesidade abdominal e o distúrbio cardiometabólico com o estado inflamatório e o stress oxidativo, que conduzem ao desenvolvimento da resistência à insulina. Além disso, a hipertensão geralmente cursa paralelamente com outros fatores de risco: obesidade central, resistiência à insulina, dislipidemia e distúrbios de carboidratos, que constituem a Síndrome Cardiometabólica.

    Muitos estudos estão envolvendo a aldosterona na patogênese da síndrome cardiometabólica, mesmo que esta relação ainda não esteja bem estabelecida. As evidência apontam que existam vias genômicas e mecanismos não-genômicos nos quais a aldosterona atua no desenvolvimento da síndrome cardiometabólica.

     A importância da aldosterona nos eventos cardiovasculares também por ser observada nas novas recomendações para o tratamento do coronariopata crônico. Recomenda-se que em sobreviventes de um Infarto agudo do miocárdio e que sejam diabéticos e/ou têm fração de ejeção sistólica < 40% façam uso de inibidores da aldosterona (excluindo os casos de disfunção renal e hipercalemia importante). (IV Diretriz da SBC)